Meu Universo Particular!

quinta-feira, 25 de março de 2010

Confirmado: Woodstock acontece no Brasil em 2010

Green Day é a banda mais cotada para ser a primeira confirmação do Woodstock Brasil

Publicado em 07/04/2010 15h36

Você que gosta de festivais, está preparado? O lendário festival Woodstock vai ganhar uma nova edição em 2010, e desta vez será no Brasil!

O evento será na Fazenda Maeda, em Itu, cerca de 100 km de São Paulo, nos dias 7, 8 e 9 de outubro. O Virgula confirmou a realização do festival com os responsáveis pelo local, o grupo No Limits, que usam o local para produzir eventos seus como os festivais eletrônicos XXXperience e Tribe.

A iniciativa tomou forma e corpo através de uma colaboração entre os organizadores originais de Woodstock, do empresário Eduardo Fischer (do festival Maquinaria) e Perry Farrel (do Jane's Addiction e organizador do gigante Lollapalooza). Um evento que ficará marcado na história.

Entre as atrações cotadas para o festival estão Foo Fighters, Bob Dylan, Smashing Pumpkins, Rage Against The Machine, Pearl Jam e Limp Bizkit. Segundo informações da A2Media, as bandas Green Day e Linkin' Park já estariam quase confirmadas no evento.

O empresário Fischer ainda divulgou no seu Twitter a seguinte afirmação: "Faltam 30 dias pra você saber de tudo sobre o maior evento de conscientização da sustentabilidade."

Como ainda não há informações de ingressos para os eventos, fique de olho no Virgula Música para mais informações deste que promete ser um dos maiores festivais de música já realizados no Brasil.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Organização das Nações Unidas (ONU)

A Organização das Nações Unidas (ONU) nasceu oficialmente em 24 de outubro de 1945, data de promulgação da Carta das Nações Unidas, que é uma espécie de Constituição da entidade, assinada na época por 51 países, entre eles o Brasil. Criada logo após a 2ª Guerra Mundial, o foco da atuação da ONU é a manutenção da paz e do desenvolvimento em todos os países do mundo.
Bem antes da fundação da ONU já haviam surgido outras organizações internacionais, relacionadas a temas específicos. A União Internacional de Telecomunicações (UIT) , na época chamada de União Internacional de Telégrafos, foi fundada em 1865; nove anos mais tarde, em 1874, surgiu aUnião Postal Universal (UPU) . Hoje, ambas são agências especializadas da ONU.

Sessão da Liga das Nações, em Genebra, na Suíça, em 15/11/1920
Em 1899, realizou-se na cidade de Haia, na Holanda, a Conferência Internacional da Paz, para elaborar instrumentos que pudessem resolver crises pacificamente, evitar guerras e desenvolver regras internacionais de convivência entre os países. Com objetivos semelhantes, foi criada a Liga das Nações, estabelecida em 1919, no Tratado de Versalhes, na França. Considerada a precursora da ONU, tinha como missão “promover a cooperação internacional e alcançar a paz e a segurança”. A entidade encerrou as atividades depois de falhar em evitar a Segunda Guerra Mundial.

Declaração pelas Nações Unidas, assinada em Washington em 01/01/1942
A expressão “Nações Unidas”, cunhada pelo presidente norte-americano Franklin Delano Roosevelt (1882-1945), foi utilizada pela primeira vez na “Declaração das Nações Unidas”, em 1º de janeiro de 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, quando representantes de 26 nações expressaram a intenção de continuar lutando contra os países do Eixo (Alemanha, Japão e Itália). Dois anos depois, líderes da China, da União Soviética, do Reino Unido e dos Estados Unidos esboçaram uma proposta de estatuto para uma organização internacional de países.

Conferência de Bretton Woods (EUA), em 01/07/1944
Antes mesmo de ser constituída oficialmente a organização, realizou-se na cidade de Bretton Woods, nos Estado de New Hampshire, nos EUA, a Conferência Monetária e Financeira das Nações Unidas, em 01/07/1944, tendo em vista as questões econômicas relacionadas ao final da Segunda Guerra Mundial e ao pós-guerra. Na mesma linha, realizou-se em Washington, em 21/08/1944, a Conferência para a Organização da Paz no Mundo do Pós-Guerra.

Conferência de San Francisco (EUA), em 26/06/1945

Em 1945, representantes de 50 países reuniram-se em San Francisco, nos Estados Unidos, na Conferência das Nações Unidas para uma Organização Internacional. No encontro, foi elaborado um rascunho da Carta das Nações Unidas. A Carta foi assinada em 26 de junho de 1945, e ratificada por 51 países em 24 de outubro de 1945.
A missão da ONU parte do pressuposto de que diversos problemas mundiais – como pobreza, desemprego, degradação ambiental, criminalidade, Aids, migração e tráfico de drogas – podem ser mais facilmente combatidos por meio de uma cooperação internacional. As ações para a redução da desigualdade global também podem ser otimizadas sob uma coordenação independente e de âmbito mundial, como as Nações Unidas.
Atualmente, as Nações Unidas e suas agências investem, em forma de empréstimo ou doações, cerca de US$ 25 bilhões por ano em países em desenvolvimento. Esses recursos destinam-se a proteção de refugiados, fornecimento de auxílio alimentar, superação de efeitos causados por catástrofes naturais, combate a doenças, aumento da produção de alimentos e da longevidade, recuperação econômica e estabilização dos mercados financeiros. Além disso, a ONU ajuda a reforçar o regime democrático em várias regiões, e já apoiou mais de 70 eleições nacionais. As Nações Unidas foram catalisadoras e promotoras de um grande movimento de descolonização, que levou à independência de mais de 80 países.

Secretários-Gerais
Ban Ki-Moon
2007-2011
Coréia do Sul
Kofi Annan
1997-2006
Gana
Boutros Boutros-Ghali
1992-1996
Egito
Kurt Waldheim
1972-1977
Áustria
Dag Hammarskjöld
1953-1961
Suécia
Javier Pérez de Cuellar
1982-1987
Peru
U Thant
1961-1971
Birmânia
Trygve Lie 
1950-1953
Noruega



BAN KI-MOON (Coréia do Sul) 


Ban Ki-moon, oitavo secretário-geral da ONU, foi eleito para o mandato 2007-2011. Ele é o primeiro asiático a liderar a ONU desde o diplomata U Thant, de Mianmar, que esteve à frente da instituição entre 1961 e 1971. Nascido na Coréia do Sul em 1944, o atual secretário-geral é casado e pai de três filhos.

Filho de agricultores, Ban iniciou cedo sua carreira. Em 1970, formou-se em Relações Internacionais pela Universidade de Seul e, aos 26 anos, ingressou no serviço diplomático. Antes de assumir a Secretaria Geral da ONU, dedicou-se por 37 anos à carreira diplomática na Coréia do Sul. Começou em 1975, como funcionário de seu país junto às Nações Unidas e, três anos mais tarde, tornou-se primeiro secretário da representação sul-coreana. Em 1985, finalizou seu mestrado em Administração Pública na Kennedy School of Government da Universidade Harvard, nos Estados Unidos.
Quando eleito secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon era ministro do Comércio e das Relações Exteriores da Coréia do Sul. Sua longa trajetória como diplomata incluiu postos em Nova Déli, na Índia, Washington, nos Estados Unidos, e Viena, na Áustria. Entre 1990 e 1992, integrou a vice-presidência da Comissão de Controle Nuclear das duas Coréias (do Norte e do Sul) e esteve envolvido ativamente nos assuntos ligados às relações intercoreanas. Foi vice-conselheiro de segurança nacional em 1996 e, em 1999, trabalhou como diretor da comissão preparatória para o Comitê Preparatório da Organização para a Proibição Total de Testes Nucleares.
Em 2001, foi nomeado embaixador da Coréia do Sul na ONU. Teve sua carreira guiada pela visão de uma Coréia pacífica, que deve cumprir um papel cada vez mais importante em prol da paz e da prosperidade não só na região como em todo o mundo.
Ban teve forte atuação na presidência da 56ª Assembléia Geral sul-coreana, em 2001. Como chefe de gabinete do presidente, sua primeira tarefa foi acelerar a adoção da primeira resolução da Assembléia, de condenação aos ataques terroristas de 11 de setembro. Também promoveu diversas iniciativas que fortaleceram a Assembléia Geral e resultaram em reformas importantes.
O atual secretário-geral das Nações Unidas recebeu inúmeros prêmios nacionais e internacionais. Em 1975, 1986 e novamente em 2006, Ban Ki-moon recebeu a Ordem do Mérito, máxima distinção da República da Coréia, pelos serviços prestados ao seu país.

KOFI ANNAN (Gana) 


Kofi Annan, sétimo secretário-geral das Nações Unidas, foi eleito para o mandato 1997-2001 e reeleito para 2002-2006. Nascido em Gana (África), em 1938, casado e pai de três filhos, Annan serviu à ONU por mais de 30 anos. Trabalhou em diversos postos-chave e países.

Antes de comandar a Secretaria Geral da ONU, Annan foi secretário-geral adjunto de Operações de Manutenção da Paz, subsecretário-geral de Planejamento de Programas, Orçamento e Finanças, representante especial do secretário-geral na antiga Iugoslávia e enviado especial da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) durante o período de transição que se seguiu à assinatura do Acordo de Paz de Dayton, que pôs fim às hostilidades na ex-Iugoslávia.
Ocupou, também, os cargos de subsecretário-geral de Gestão de Recursos Humanos e coordenador de Assuntos de Segurança das Nações Unidas, diretor de Orçamento, diretor-adjunto de Administração e chefe de pessoal do Gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
Quando tropas do Iraque, governado por Saddam Hussein, invadiram o Kuwait, em 1990, Annan foi enviado a Bagdá para ajudar nas negociações e facilitar a repatriação de mais de 900 funcionários internacionais. Nesse período, ele negociou a libertação dos reféns estrangeiros e chamou a atenção da comunidade internacional para a situação dos mais de 500 mil asiáticos que estavam nos dois países. Encabeçou, depois, a equipe de negociação das Nações Unidas com o Iraque para autorizar que o país vendesse petróleo para poder comprar material de assistência humanitária.
Além de suas funções oficiais, o ex-secretário-geral participa há muito tempo de atividades relacionadas à educação, ao desenvolvimento, ao bem-estar e à proteção do pessoal internacional. Foi presidente da Junta Diretora da Escola Internacional das Nações Unidas de Nova York e fez parte da Junta de Governadores da Escola Internacional de Genebra, de 1981 a 1983. Nas Nações Unidas, Annan participou dos trabalhos da Junta de Nomeações e Ascensões e do Grupo de Funcionários Superiores (em ambos os casos na qualidade de presidente), da Junta de Gestão Administrativa de Finanças, do Grupo de Trabalho do secretário-geral sobre as Operações de Manutenção da Paz e da Caixa Comum de Pensões de Pessoal das Nações Unidas.
Em abril de 2000, Annan publicou um Relatório do Milênio, intitulado "Nós, os Povos: O Papel das Nações Unidas no Século XXI", em que exorta os Estados-membros a renovarem o seu compromisso por um plano de ação destinado a acabar com a pobreza e a desigualdade, a melhorar a educação, reduzir o HIV/Aids, a conservar o meio ambiente e a proteger as pessoas de conflitos letais e da violência. O relatório constituiu a base da Declaração do Milênio, aprovada por chefes de Estado e de Governo na Cúpula do Milênio, que se realizou em setembro de 2000, na sede da ONU.
Em dezembro de 2001, Kofi Annan e as Nações Unidas receberam o Prêmio Nobel da Paz por seus esforços para construir um mundo mais pacífico e mais bem organizado.
Annan estudou na Universidade de Ciência e Tecnologia de Kumasi (Gana) e completou seus estudos de economia no Macalester College, onde ganhou, em 1994, o Trustee Distinguished Award, em reconhecimento aos seus mais de 30 anos de serviço à comunidade internacional. Cursou pós-graduação em economia no Instituto Universitário de Altos Estudos Internacionais de Genebra. Recebeu, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), de Boston, o título de Mestre de Ciência em Gestão e, do Cedar Crest College, de Allentown (Pennsylvania), o título honorário de doutor em Serviço Público. Fala inglês, francês e vários idiomas africanos.
Em dezembro de 2006, após dez anos de mandato, Kofi Annan deixou o cargo de secretário-geral das Nações Unidas. Assumiu seu posto o sul-coreano Ban Ki-moon



BOUTROS BOUTROS-GHALI (Egito)


O sexto secretário-geral das Nações Unidas, ocupou o cargo de 1992 a 1996. Antes, foi primeiro-ministro adjunto e ministro de Relações Exteriores do Egito. Diplomata, jurista, acadêmico e autor de vários livros, Boutros Boutros-Ghali teve grande participação nos assuntos internacionais nos últimos anos.

Nascido na cidade do Cairo em 1922, Boutros-Ghali foi membro do Parlamento egípcio, vice-presidente da Internacional Socialista e participou da secretaria do Partido Nacional Democrático em 1980. Foi membro da Comissão de Direito Internacional, de 1979 a 1991, e da Comissão Internacional de Juristas.
Ainda mantém vínculos profissionais e acadêmicos relacionados com sua formação em direito, relações internacionais e ciências políticas. É integrante do Instituto de Direito Internacional, do Instituto Internacional de Direitos Humanos, da Sociedade Africana de Estudos Políticos e da Academia de Ciências Morais e Políticas (Academie Française, Paris).
Durante cerca de 40 anos, Boutros-Ghali participou de discussões sobre direito internacional, direitos humanos, desenvolvimento econômico e social, descolonização, a questão do Oriente Médio, direito internacional humanitário, direitos das minorias étnicas e de outras minorias, sobre os não-alinhados, desenvolvimento na região do Mediterrâneo e sobre a cooperação afro-árabe.
Em setembro de 1978, assistiu à Conferência na Reunião de Camp David, nos EUA, e participou da negociação dos acordos entre Egito e Israel originados desse encontro, assinados em 1979. Presidiu várias delegações do Egito em reuniões da Organização da Unidade Africana (OUA) e do Movimento dos Países Não-Alinhados. Participou de reuniões preparatórias da Reunião de Chefes de Estado de França e África. Também foi chefe da delegação do Egito nos períodos de sessão da Assembléia Geral de 1979, 1982 e 1990.
Boutros-Ghali doutorou-se em direito internacional pela Universidade de Paris, em 1949, com uma tese sobre o estudo das organizações regionais. O ex-secretário-geral obteve, além disso, licenciatura em direito na Universidade do Cairo, em 1946, e diplomas em ciências políticas, economia e direito público da Universidade de Paris.
De 1949 a 1997, foi professor de direito internacional e de relações internacionais na Universidade do Cairo. Entre 1974 e 1977, foi membro do Comitê Central e do Escritório Político da União Socialista Árabe.
O diplomata também foi titular de uma cadeira de investigações Fullbright na Universidade Columbia (1954-1955), diretor do Centro de Investigações da Academia de Direito Internacional de Haia (1963-1964), e professor visitante da Faculdade de Direito da Universidade de Paris (1967-1968). Deu diversas palestras sobre direito internacional e sobre relações internacionais em universidades da África, Ásia, Europa, América Latina e Estados Unidos.
Boutros-Ghali foi presidente da Sociedade Egípcia de Direito Internacional em 1965; presidente do Centro de Estudos Políticos e Estratégicos Al-Ahram em 1975; membro do Conselho Administrativo de Curadores da Academia de Direito Internacional de Haia desde 1978; membro do Comitê Científico da Academia Mundial pela Paz de Menton (França) desde 1978, e membro associado do Instituto Affari Internazionali, de Roma, desde 1979. Foi, também, membro da Comissão de Especialistas em Aplicação de Convênios e Recomendações da OIT (Organização Internacional do Trabalho) e fundador da publicação Al-Seyassa Al-Dawlia.

JAVIER PEREZ DE CUELLAR (Peru) 


O quinto secretário-geral da ONU, Javier Pérez de Cuellar, ficou no cargo de 1982 a 1987. Nascido em Lima (Peru), em 19 de janeiro de 1920, é advogado e diplomata de carreira, atualmente aposentado.

Começou a trabalhar no Ministério das Relações Exteriores do Peru em 1940, e iniciou sua carreira diplomática em 1944. Serviu como secretário das embaixadas do Peru na França, Reino Unido, Bolívia e Brasil, e como conselheiro e ministro-conselheiro da Embaixada do Peru no Brasil.
Voltou a Lima em 1961 e no ano seguinte foi promovido a embaixador. Ocupou, depois, os cargos de diretor do Departamento Legal, diretor de Administração, diretor de Protocolo e diretor de Assuntos Políticos da Embaixada. Em 1966, foi nomeado secretário-geral (vice-ministro) de Relações Exteriores. Em 1981, serviu como Conselheiro Legal no Ministério de Relações Exteriores.
Pérez de Cuellar foi embaixador do Peru na Suíça, na União Soviética, na Polônia e na Venezuela. Foi membro da delegação do Peru na primeira sessão da Assembléia Geral da ONU, em 1946, e membro da delegação para a 25ª sessão. Em 1971, foi nomeado representante permanente do Peru nas Nações Unidas e liderou a delegação de seu país em todas as sessões da Assembléia até 1975.
Em 1973 e 1974, foi o representante peruano no Conselho de Segurança. No dia 18 de setembro de 1975, foi nomeado representante especial do secretário-geral em Chipre, cargo que manteve até dezembro de 1977. Em 1979, foi nomeado subsecretário-geral da ONU para Assuntos Políticos Especiais. A partir de abril de 1981, atuou como representante pessoal do secretário-geral para o Afeganistão, dando continuidade às negociações iniciadas meses antes, pelo então secretário-geral, entre o país e o Paquistão.
Em maio de 1981, voltou a trabalhar no Ministério de Relações Exteriores do Peru, mas continuou a representar o secretário-geral em questões relacionadas ao Afeganistão. No mesmo ano, foi nomeado secretário-geral da ONU.
Pérez de Cuellar foi professor de direito internacional na Academia Diplomática do Peru e de Relações Internacionais na Academia de Guerra Aérea do Peru. É autor do Manual de Direito Diplomático (Manual of Diplomatic Law, 1964).

KURT WALDHEIM (Áustria) 


Kurt Waldheim, o quarto secretário-geral das Nações Unidas, foi nomeado para um mandato de cinco anos, a partir de 1972. Ele nasceu em Sankt Andra-Wordern, uma cidade próxima a Viena (Áustria), em 1918. Formou-se pela Universidade de Viena em 1944, como doutor em Jurisprudência. Também se formou pela Academia Consular de Viena. Casado e pai de três filhos, Waldheim é autor do livro "O Exemplo Austríaco", sobre a política externa do país, que foi publicado em alemão, inglês e francês.

Waldheim iniciou sua carreira diplomática na Áustria em 1945. Foi chefe do Departamento Pessoal do Ministério de Relações Exteriores em Viena, entre 1951 e 1955, e depois observador permanente das Nações Unidas para a Áustria. No mesmo ano, tornou-se chefe da missão austríaca, quando o país foi admitido na ONU.
De 1956 a 1960, o diplomata representou a Áustria no Canadá, primeiro como ministro plenipotenciário e depois como embaixador. Foi, também, líder do Departamento Político no Ministério das Relações Exteriores da Áustria e diretor-geral de Assuntos Políticos. Entre 1964 e 1968, foi representante permanente da Áustria na ONU. Durante esse período, presidiu o Comitê sobre Usos Pacíficos do Espaço Sideral e a primeira Conferência da ONU sobre Exploração e Usos Pacíficos do Espaço Sideral.
De janeiro de 1968 a abril de 1970, Waldheim foi ministro de Relações Exteriores da Áustria. Quando deixou o governo, foi eleito, por unanimidade, presidente do Comitê de Salvaguarda da Agência Internacional de Energia Atômica, e depois se tornou representante permanente da Áustria na ONU. Em abril de 1971, foi um dos dois candidatos à Presidência do país.
Durante seus três primeiros anos como secretário-geral, Waldheim instituiu a prática de visitar áreas de interesse especial da ONU. Em março de 1972, viajou para África do Sul e Namíbia, buscando uma solução satisfatória para os problemas locais.
O secretário-geral fez três visitas a Chipre, no início dos anos 70, para discutir com líderes do governo as inspeções da Força de Paz da ONU na ilha. Durante sua última viagem, em 1974, quando surgiram as hostilidades, Waldheim deu início às negociações entre o presidente Glafcos Clerides e Rauf Denktash.
Visitou e encontrou-se com líderes da Síria, do Líbano, de Israel, do Egito e da Jordânia. Nessas viagens, também inspecionou as operações de manutenção da Paz na região — como a Organização de Supervisão de Trégua das Nações Unidas (UNTSO) e a Força de Emergência das Nações Unidas (UNEF).
Em fevereiro de 1973, durante visita oficial ao subcontinente, o então secretário-geral participou de negociações com os governos da Índia, do Paquistão e de Bangladesh, sobre os problemas criados pela guerra entre Índia e Paquistão e sobre como superar suas conseqüências.
Waldheim também inspecionou a Operação de Ajuda Humanitária das Nações Unidas em Bangladesh, a maior já realizada sob a responsabilidade da ONU. Em fevereiro e março de 1974, o então secretário-geral visitou um número de países na área do Sahel, na África, onde as Nações Unidas faziam uma grande operação humanitária para ajudar vítimas de uma seca prolongada.
Inaugurou e participou de uma série de conferências internacionais da ONU, como a Terceira Sessão da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Santiago, abril de 1972); a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano (Estocolmo, Junho de 1972); a Terceira Conferência das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (Caracas, junho de 1974); a Conferência Mundial de População (Bucareste, agosto de 1974) e a Conferência Mundial de Alimentação (Roma, novembro de 1974).
O então secretário-geral participou de reuniões do Conselho de Segurança feitas fora da sede da Organização, na África e na América Latina. Participou e discursou em encontros da Organização da Unidade Africana (OUA) em Rabat e em Mogadíscio. Falou, também, aos delegados da Organização dos Estados Americanos (OEA) em Washington. Em 1973, participou da Conferência Internacional de Paris sobre o Vietnã e presidiu a primeira fase da Conferência de Paz de Genebra sobre Oriente Médio.

U THANT (Myanmar*)


U Thant foi o terceiro secretário-geral das Nações Unidas, com dois mandatos entre 1961 e 1971. Ele foi escolhido para comandar a ONU depois que o então secretário-geral, Dag Hammarskjöld, morreu num acidente aéreo.

Nascido em Pantanaw, então Birmânia, em 1909, foi educado no Colégio Nacional e na University College, em Rangoon. Antes da carreira diplomática, U Thant trabalhou nas áreas de educação e informação. Ele foi mestre sênior e diretor do Colégio Nacional, em Pantanaw, e jornalista free-lancer.
Em 1942, U Thant serviu por alguns meses como secretário do Comitê para Reorganização da Educação da Birmânia. Em 1947, foi nomeado diretor de Imprensa do Governo. Depois, tornou-se diretor de broadcasting e secretário para o Governo da Birmânia no Ministério da Informação. Foi secretário de projetos no Gabinete do primeiro-ministro, secretário-executivo da Junta Econômica da Birmânia, presidente da Comissão de Conciliação das Nações Unidas para o Congo e presidente do Comitê do Fundo das Nações Unidas para o Desenvolvimento de Capital .
Na época de sua nomeação como secretário-geral Interino das Nações Unidas, U Thant foi representante permanente da Birmânia nas Nações Unidas, com status de embaixador (1957-1961) . Durante esse período, chefiou as delegações birmanesas nas sessões da Assembléia Geral, e, em 1969, serviu como um dos vice-presidentes da 14º sessão.
U Thant aposentou-se no fim de seu segundo mandato, em 1971, e morreu em 1974, com 65 anos.


DAG HAMMARSKJOLD(Suécia) 


O segundo secretário-geral da ONU, Dag Hjalmar Agne Carl Hammarskjöld, ocupou o cargo entre 1953 e 1961, quando morreu num acidente aéreo, durante uma missão de paz no Congo. Nascido em 1905, em Jonkoping, no centro-sul da Suécia, era o quarto filho de Hjalmar Hammarskjöld, primeiro-ministro da Suécia durante os anos da Primeira Guerra Mundial. Foi criado na cidade universitária de Uppsala, onde seu pai morava e trabalhava como governador do condado de Uppland.

Aos 18 anos, Hammarskjöld entrou para a Universidade de Uppsala, onde se graduou em história francesa da literatura, filosofia social e economia política. Continuou seus estudos por mais dois anos e tornou-se bacharel em Direito em 1930. Mudou-se, então, para Estocolmo, onde foi secretário de um comitê do Governo sobre desemprego (1930-1934). Escreveu, simultaneamente, sua tese de doutorado em economia. Em 1933, recebeu seu diploma de doutorado da Universidade de Estocolmo, onde se tornou professor assistente em economia política.
Aos 31 anos, depois de servir um ano como secretário do Banco Nacional da Suécia, Hammarskjöld foi nomeado presidente da Junta do Banco Nacional. Exerceu o cargo entre 1941 e 1948. Ele foi o primeiro a ocupar, simultaneamente, os cargos de presidente da Junta e sub-secretário do Ministério de Economia.
No início de 1945, foi nomeado conselheiro do Gabinete de Problemas Econômicos e Financeiros. Organizou e coordenou, entre outras coisas, o planejamento do governo para vários problemas econômicos que surgiram como conseqüência da guerra e do pós-guerra. Durante esses anos, Hammarskjöld desempenhou um papel importante na formatação da política financeira sueca. Liderou uma série de negociações sobre comércio e finanças com outros países, entre eles Estados Unidos e Reino Unido.
Em 1947, foi nomeado sub-secretário do Foreign Office para cuidar de questões econômicas. Dois anos depois, foi nomeado secretário-geral do Foreign Office, e, em 1951, juntou-se ao Gabinete como ministro sem pasta. Tornou-se, depois, vice-ministro das Relações Exteriores, lidando especialmente com problemas econômicos e vários planos para a cooperação econômica.
Foi delegado da Conferência de Paris, em 1947, quando a estrutura do Plano Marshall foi estabelecida. Foi o chefe da delegação de seu país na Conferência de Paris para a Organização da Cooperação Econômica Européia (OEEC), em 1948.
Por alguns anos, serviu como vice-presidente do Comitê Executivo da OEEC. Em 1950, tornou-se presidente da Delegação Sueca na UNISCAN, estabelecida para promover a cooperação econômica entre o Reino Unido e os países escandinavos. Foi também membro (1937-1948) da Junta Conselheira do Instituto de Pesquisa Econômica, ligado ao governo. Foi vice-presidente da Delegação Sueca na Sexta Sessão Regular da Assembléia Geral da ONU em Paris (1951-1952), e presidente interino da delegação de seu país na Sétima Assembléia Geral em Nova York (1952-1953).
Apesar de ter trabalhado no Gabinete social-democrata, Hammarskjöld nunca se filiou a partidos políticos e referia-se a si mesmo como um homem politicamente independente. Em dezembro de 1954, foi eleito membro da Academia Sueca e assumiu a cadeira que foi ocupada por seu pai.

Hammarskjöld foi nomeado secretário-geral das Nações Unidas por unanimidade no dia 7 de abril de 1953, sob recomendação do Conselho de Segurança. Em setembro de 1957, foi reeleito por unanimidade para outro mandato de cinco anos. Durante seus mandatos, assumiu várias responsabilidades pelas Nações Unidas, no esforço da Organização para impedir a guerra e atender outras previsões da Carta.
No Oriente Médio, esses esforços incluíram contínua atividade diplomática em apoio aos Acordos de Armistício entre Israel e os Estados Árabes e para promover o progresso rumo a condições mais pacíficas na região; organização, em 1956, da Força de Emergência das Nações Unidas (UNEF) e sua administração; desocupação do Canal de Suez em 1957 e assistência na busca de uma solução pacífica da disputa pelo canal; organização e administração do Grupo de Observação das Nações Unidas no Líbano (UNOGIL) e estabelecimento de um escritório do Representante Especial do Secretário-Geral na Jordânia em 1958.
Em 1955, teve influência na libertação de 15 aviadores americanos que haviam servido o Comando das Nações Unidas na Coréia e estavam detidos pela República Popular da China. Hammarskjöld viajou também para muitos países africanos, asiáticos, europeus, americanos e do Oriente Médio, tanto em missões específicas como para acertar detalhes de problemas com oficiais dos governos.
Em 1960, Hammarskjöld recebeu uma mensagem do presidente e do primeiro-ministro da República do Congo pedindo "a mobilização urgente" de assistência militar da ONU para o país. O então secretário-geral dirigiu-se ao Conselho de Segurança, numa sessão noturna, e pediu que agisse com "velocidade máxima".
Em seguida às ações do Conselho de Segurança, foi estabelecida a Força das Nações Unidas no Congo. O próprio Secretário-Geral fez quatro viagens ao Congo, ligadas às operações da ONU no país. As duas primeiras foram feitas em julho e agosto de 1960. Então, em janeiro daquele ano, o Secretário-Geral parou no Congo, em seu caminho à União da África do Sul, onde cumpriria uma outra missão ligada aos problemas raciais naquele país. A quarta viagem ao Congo começou no dia 12 de setembro e terminou com um acidente fatal de avião.


TRYGVE HALVDAN LIE (Noruega) 


O primeiro secretário-geral das Nações Unidas, Trygve Halvdan Lie, nasceu em 1896, em Oslo (Noruega). Formou-se em direito na Universidade de Oslo, em 1919. Em 1921, casou-se com Hjordis Joergensen, com quem teve três filhos.

Lie tornou-se membro da Organização de Jovens do Partido Trabalhista Norueguês, em 1911. Foi assistente do secretário do partido, de 1919 a 1922, conselheiro legal da Federação de Sindicatos da Noruega, de 1922 a 1935, e secretário Nacional Exclusivo do Partido Trabalhista em 1926. No governo trabalhista formado por Johan Nygaardsvold, Lie foi ministro da Justiça e ministro de Comércio e Indústrias. Quando a Segunda Guerra Mundial eclodiu, tornou-se ministro de Abastecimento e Navegação. Baixou medidas provisórias que reservaram a frota sueca para os aliados, depois da invasão germânica, em abril de 1940.
Tornou-se ministro das Relações Exteriores interino em dezembro de 1940 e, em 1941, foi nomeado titular do cargo. Lie foi eleito membro do Parlamento norueguês em 1936 e reeleito em 1945. No dia 12 de junho de 1945, o primeiro-ministro renunciou e o governo do qual ele era integrante caiu. Lie foi nomeado, então, ministro das Relações Exteriores do Gabinete de Coalizão interino que assumiu o governo. Depois, assumiu o cargo de ministro das Relações Exteriores do novo governo trabalhista, em outubro de 1945.
Lie liderou a delegação da Noruega na Conferência das Nações Unidas sobre Organização Internacional em San Francisco, em abril de 1945, e foi eleito presidente da Comissão III para a preparação das provisões do Conselho de Segurança na Carta. Ele também foi presidente da delegação da Noruega na Assembléia Geral da ONU em Londres, em janeiro de 1946. No dia 1º de fevereiro de 1946, foi eleito o primeiro secretário-geral das Nações Unidas. No dia 1º de novembro de 1950, a Assembléia Geral nomeou Lie para o cargo de secretário-geral para um mandato de mais três anos.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Cada vez mais apaixonada pela cultura Francesa...


Adieu - Paul Verlaine

Hélas ! je n'étais pas fait pour cette haine
Et pour ce mépris plus forts que moi que j'ai.
Mais pourquoi m'avoir fait cet agneau sans laine
Et pourquoi m'avoir fait ce coeur outragé ?

J'étais né pour plaire à toute âme un peu fière,
Sorte d'homme en rêve et capable du mieux,
Parfois tout sourire et parfois tout prière,
Et toujours des cieux attendris dans les yeux ;

Toujours la bonté des caresses sincères,
En dépit de tout et quoi qu'il y parût,
Toujours la pudeur des hontes nécessaires
Dans l'argent brutal et les stupeurs du rut ;

Toujours le pardon, toujours le sacrifice !
J'eus plus d'un des torts, mais j'avais tous les soins.
Votre mère était tendrement ma complice,
Qui voyait mes torts et mes soins, elle, au moins.

Elle n'aimait pas que par vous je souffrisse.
Elle est morte et j'ai prié sur son tombeau ;
Mais je doute fort qu'elle approuve et bénisse
La chose actuelle et trouve cela beau.

Et j'ai peur aussi, nous en terre, de croire
Que le pauvre enfant, votre fils et le mien,
Ne vénérera pas trop votre mémoire,
Ô vous sans égard pour le mien et le tien.

Je n'étais pas fait pour dire de ces choses,
Moi dont la parole exhalait autrefois
Un épithalame en des apothéoses,
Ce chant du matin où mentait votre voix.

J'étais, je suis né pour plaire aux nobles âmes,
Pour les consoler un peu d'un monde impur,
Cimier d'or chanteur et tunique de flammes,
Moi le Chevalier qui saigne sur azur,

Moi qui dois mourir d'une mort douce et chaste
Dont le cygne et l'aigle encor seront jaloux,
Dans l'honneur vainqueur malgré ce vous néfaste,
Dans la gloire aussi des Illustres Époux !

terça-feira, 2 de março de 2010

Controversas mudanças no Seguro de Acidente do Trabalho segundo Ricardo Castilho

Para Ricardo Castilho (Mestre e Doutor em Direito pela PUC/SP) as recentes alterações legislativas, estabelecidas pelo Decreto 6.957/2009, quanto ao Fator Acidentário Previdenciário (FAP), que instituiu a redução ou majoração das alíquotas de um, dois ou três por cento ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), causou grande impacto no setor empresarial. A partir deste ano, as empresas que obtiverem acidentes mais graves e em maior número, contribuirão com alíquotas maiores, enquanto as com menor grau de acidentalidade terão redução nos valores.

De acordo com o artigo 10, da Lei 10.666, a alíquota de contribuição de um, dois ou três por cento, destinada ao financiamento do benefício de aposentadoria especial ou dos concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, poderá ser reduzida, em até 50%, ou aumentada em até 100%, em razão do desempenho da empresa em relação à atividade econômica, apurado em conformidade aos resultados dos índices de freqüência, gravidade e custo, que deverá ser calculado conforme metodologia do Conselho Nacional de Previdência Social. Considerando o número de acidentes registrados, os limites percentuais podem reduzir-se à metade ou até mesmo dobrar. Estas variações ampliam os limites em percentuais de 0,5% até 6%, com base nas avaliações da Previdência, temidas e questionadas pelos empresários. Portanto, alguns setores acreditam que o Decreto 6.957/2009 pode representar para as empresas a possibilidade de aumentos superiores a 500% (de 1% a 6%).

Desta forma, o valor da alíquota para cálculo avalia frequência, gravidade e custo dos acidentes. A pensão por morte e aposentadoria por invalidez, por exemplo, têm peso maior e diferente em relação aos registros de auxílio-doença e auxílio-acidente. Antes das alterações, não era feita nenhuma distinção entre os tipos de benefícios e sua gravidade.

Além disso, outra modificação é a questão da rotatividade, inclusive, esse foi um dos tópicos mais debatidos durante as mudanças efetuadas na legislação, já que ficou definido que as empresas com rotatividade acima dos 75% não serão bonificadas, exceto nos casos de demissão voluntária ou, na área de construção civil, no término de suas obras. A média nacional de rotatividade, atualmente, é de aproximadamente 30%.

Esse quesito pode ser considerado um fator de equilíbrio para as empresas que mantêm o quadro de funcionários e investem em saúde e segurança do trabalho. Isso porque houve redução mundial considerável no número de óbitos e invalidez, porém, aumentou os casos de acidente de trabalho.

Ademais, as turbulências no mercado se devem pelo fato de que algumas empresas serem beneficiadas, com alíquotas menores, enquanto outras, podem ter as alíquotas dobradas. O Fator Acidentário Previdenciário incidirá sobre as alíquotas de cerca de um milhão de empresas, divididas em mais de mil subclasses ou atividades.

Alguns setores consideram que a reclassificação dos diversos ramos de atividade amplia os graus de risco. Essa reclassificação, feita pelo Presidente da República, foi considerada controversa ao majorar o ônus e classificar o grau de risco de algumas empresas para aplicação do Seguro Acidentário de Prevenção (SAP), também conhecido como Riscos Ambientais do Trabalho (RAT).

Os efeitos do aumento da responsabilidade fiscal previdenciária geram obrigações e novos ônus às empresas, que devem impugnar os benefícios, quando atribuídos irregularmente pela Previdência a empregados acidentados, especialmente, os abalizados no Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTE).

Desta feita, o que justifica a contrariedade ao decreto por alguns setores, é o de que os registros servirão de fonte para as estatísticas de acidentes das empresas, bem como os efeitos destas informações podem gerar responsabilidade civil, ensejando a possibilidade de questionamento da responsabilização no acidente e, com base no Fator Acidentário de Prevenção (FAT), mais ônus sobre as obrigações previdenciárias.

Fonte: Jornal Carta Forense, publicado em 2 de março de 2010

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