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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

O Discurso que faz o Papa entrar na história como Humilde e Popular. Artigo de Massimo Faggioli

Morrer em público, como João Paulo II, ou admitir em público a dificuldade de renunciar a qualquer "privacidade", como Bento XVI: assistimos nestes dias a uma excepcional redefinição do papel do papa na Igreja e no mundo. A opinião é do historiador italiano Massimo Faggioli, professor de história do cristianismo da University of St. Thomas, nos EUA. O artigo foi publicado no sítio HuffPost.it, 27-02-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Eis o texto.
O último discurso do Papa Bento XVI, realizado na Praça de São Pedro na última audiência geral da quarta-feira, 27 de fevereiro, não é talvez o mais importante do seu pontificado, do ponto de vista teológico e político, mas certamente é o mais importante e o melhor proferido por Joseph Ratzinger como bispo. Em certo sentido, esse discurso poderia moldar a sua herança e percepção, e fazer de Bento XVI um papa emérito muito mais "popular" do que foi como papa na cátedra de Pedro nesses difíceis oito anos. No discurso, o papa não escondeu as dificuldades atravessadas pelo pontificado, e não escondeu – coisa notável para um papa – a sensação de abandono por parte de Deus, a mesma sensação que muitos outros cristãos sentem em muitos momentos da sua vida. O discurso não foi isento de acentos típicos dos discursos de João XXIII, destinados a redimensionar a "mística papal" – aquela aura de sacralidade criada ao longo dos séculos em todo do papado, não só como ofício na Igreja, mas também em torno da pessoa. Mas, ao mesmo tempo, o redimensionamento da mística papal tem um contrapasso, ou seja, o seu papel universal, e não só para a Igreja ou para os católicos: "O coração de um papa se alarga ao mundo inteiro". Esse é um dos maiores e mais difíceis custos para o papa e para o catolicismo contemporâneo, mas que fazem da Igreja Católica uma antena muito sensível para compreender o mundo global. Esse discurso representa uma chave de leitura importante para compreender o papel desse pontificado na Igreja contemporânea. Se, em alguns aspectos, o pontificado de Bento XVI deve ser lido em continuidade cultural e teológica com o de João Paulo II, esse discurso, ao invés, sublinha as suas diversidades: em primeiro lugar, pela capacidade de despersonalizar o papado ou, melhor, de vivê-lo de modo pessoal, sem aprisioná-lo dentro de um atletismo místico que não convém a Joseph Ratzinger.


Em uma chave típica das "humildades institucionais" que há na teologia do papado desde o Concílio Vaticano II, Bento XVI enfatizou a dimensão pastoral do ministério: "Eu recebo também muitíssimas cartas de pessoas simples que me escrevem simplesmente a partir do seu coração e me fazem sentir o seu afeto, que nasce do estar juntos com Cristo Jesus, na Igreja. Essas pessoas não me escrevem como se escreve, por exemplo, a um príncipe ou a um grande que não se conhece. Escrevem-me como irmãos e irmãs, ou como filhos e filhas, com o sentido de um vínculo familiar muito afetuoso. Aqui se pode tocar com a mão o que é a Igreja – não uma organização, não uma associação de fins religiosos ou humanitários, mas sim um corpo vivo, uma comunidade de irmãos e irmãs no Corpo de Jesus Cristo, que nos une a todos".
Morrer em público, como João Paulo II, ou admitir em público a dificuldade, até mesmo para o Papa Bento XVI, de renunciar a qualquer "privacidade" (termo que hoje talvez entre pela primeira vez no vocabulário dos pontífices romanos): "o papa pertence a todos, não pertence mais a si mesmo". São dois modos diferentes, ambos contraculturais de testemunhar a mensagem cristã ao mundo contemporâneo. 
Assistimos nestes dias a uma excepcional redefinição do papel do papa na Igreja e no mundo. Sobre aquela extraordinária cena do sagrado no Ocidente que é a praça de São Pedro, em Roma, o papa se despede do público, mas não da Igreja.

fonte: http://www.ihu.unisinos.br


Investimento e Valor Agregado no Comércio e Economia Global

A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) divugou ontem 27/02/2013 um relatório com enfoque nas Cadeias Globais de Valor (GVC). Segundo o documento “GVC e Desenvolvimento: Investimento e Valor Agregado no Comércio na Economia Global“, as cadeias de valor administradas de diversas formas pelas empresas transnacionais representam 80% dos 20 trilhões de dólares resultantes do comércio a cada ano. O estudo atesta que as cadeias de valor oferecem oportunidades para os países pobres terem acesso aos mercados internacionais. “A maioria dos países em desenvolvimento, incluindo os mais pobres, participam cada vez mais da Cadeias Globais de Valor (GVC). A participação desses países no valor agregado do comércio mundial aumentou de 20% em 1990 para 30% em 2000 e está em mais de 40% hoje”, afirmou o documento. Nas economias em desenvolvimento, o comércio do valor agregado contribui com cerca de 28% de PIB dos países em comparação com 18% para as economias desenvolvidas, diz o relatório. Além disso, parece haver uma correlação positiva entre a participação em taxas por GVC e de crescimento per capita do Produto Interno Bruto (PIB). As economias com o crescimento mais rápido de participação com as GVC possuem as taxas de crescimento per capita do PIB cerca de 2 pontos percentuais acima da média. Para o estudo, melhores resultados de desenvolvimento podem resultar de um aumento na participação das GVC junto a um movimento a favor do valor agregado nacional no comércio. Os países que, ao longo dos últimos 20 anos, conseguiram aumentar a participação nessas duas funções tiveram crescimento per capita do PIB de 3,4%, em média, em comparação com 2,2% para os países que só aumentaram a sua participação nas GVC sem “atualizar” o valor agregado nacional. Acesse o estudo, em inglês, clicando aqui.

Fonte: http://www.onu.org.br

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Manual: Cidadania, direitos humanos e tráfico de pessoas

Este manual, editado em sua primeira versão em 2009, contém informações úteis sobre tráfico de pessoas no Brasil. Ele foi elaborado a partir de demandas apresentadas por instituições que promovem curso de formação de “Promotoras Legais Populares” (PLPs), bem como por PLPs engajadas na luta pelo direito das mulheres e enfrentamento de todas as formas de violência. Essa publicação pretende contribuir para o engajamento das Promotoras Legais Populares no enfrentamento ao tráfico de pessoas, sendo uma ferramenta auxiliar em processos de formação das PLPs, bem como da atuação dessas mulheres no enfrentamento a todas as formas de violência e defesa dos direitos das mulheres.

Download gratuito: http://bit.ly/ed_unesco_fb_14fev2013

Fonte: UNESCO.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Un tour sur Mars : Comme si vous y étiez.

Il s'agissait du dernier instrument de Curiosity qui n'avait pas encore été utilisé sur Mars. Le rover a testé la semaine dernière sa perceuse avant de forer ce week-end un deuxième trou de 6,4 centimètre de profondeur dans une roche martienne. Il a récupéré la poudre obtenue pour l'analyser dans ses différents instruments. Les premiers résultats ne sont pas attendus avant une dizaine de jours. Ci-dessous une courte vidéo de la simulation numérique de l'opération, puis, en noir et blanc, une animation de trois photos prises par le rover pendant ce moment historique (...) Le photographe estonien Andrew Bordov a pris soin d'immortaliser la scène en reconstituant l'environnement à 360° du rover positionné juste devant les deux premiers trous forés sur Mars. Plus d'une centaine d'images prises par le rover ont été utilisées, permettant de «gommer» le bras qui tient l'appareil. Le résultat est époustouflant de précision. Cela permet de zoomer aussi bien sur le sol devant le rover que sur les montagnes au loins. Un petit voyage sur Mars par procuration, en somme.
Voir la vidéo ici http://bcove.me/t1o1dhj7.

Fonte: Le Figaro.

O arsenal militar "secreto"(?!) da China.

A China não só é o país mais populoso do mundo, como também é a nação que detém o maior setor de manufatura. Desde simples brinquedos de plástico a iPhones e até armas dos mais variados tipos são fabricados por lá. Ambiciosa e determinada, a gigante vermelha vem investindo no crescimento do país de diversas formas. A economia chinesa cresceu 20 vezes nas últimas duas décadas. Agora, querendo dar passos largos, a China resolveu investir pesado em um arsenal bélico avançado.


Fonte: http://www.tecmundo.com.br

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