Observar o processo de Política energética é antes de tudo, estudar o desenvolvimento econômico enfatizando a o problema do desequilíbrio durante o processo cumulativo que pode se deter por insuficiência de demanda, noutras palavras, entender a natureza do crescimento econômico e seus aspectos históricos e estruturais.
Hodiernamente, com a integração política dos mais diversos setores que influenciam diretamente no desenvolvimento dos países, uma preocupação em especial destaca-se, pelas questões relacionadas à política energética e a influencia no domínio da economia e a independência das nações, com reflexos estruturais, no que tange as esferas sociais e culturais, que têm como um de seus princípios basilares: a Segurança Energética, fator preponderante, para o progresso e a soberania, pois, justificam-se na melhoria da qualidade de vida e, que indubitavelmente, passam também pela necessária e urgente redução da agressão ao nosso planeta, tendo em vista os altos níveis de emissão de gases e severas mudanças climáticas existentes nos tempos atuais, provocando atenção, para o conhecimento sobre causas e efeitos.
O quadro mundial de consumo de energia na passagem do século XX mostra segundo Antonio Dias Leite, de forma dramática, a desigualdade entre poucos países industrializados e os em desenvolvimento ou economicamente subdesenvolvidos, que resultou de longa evolução histórica. O que nos causa interesse traduz-se no fenômeno da energia e seus aspectos sócio-econômicos e políticos, cujas conseqüências são, objeto de curiosidade e preocupação, pois, representam à sobrevivência da humanidade, visto que, não há sociedade desenvolvida sem recursos energéticos suficientes para suprir as necessidades mais básicas, apoiadas é claro, nas tendências políticas e econômicas de desenvolvimento do terceiro milênio, através das relações internacionais de todos os gêneros, com o fito de aproximação dos povos e o melhoramento de suas condições de vida, além da necessidade de identificar as relações de causalidade entre crescimento econômico e o consumo de energia, considerando-a como pilar essencial para a organização social e econômica.
Destarte, o reflexo tributário das relações econômicas e políticas em face do processo internacional de desenvolvimento apresentam-se positivamente, a partir do momento em que, a exemplo, encontra-se no rompimento de fronteiras que há dezenas de anos, obrigavam o isolamento e a escravidão humana de alguns povos, atenuando deste modo, o vínculo do Estado-Nação, então o atilamento de meios tecnológicos de ponta, proporcionou o desenvolvimento das relações econômicas e expansão do bem estar, o que facilitou a transferência para o exterior de pessoas, empresas e capital, proporcionando a ocorrência de iniciativas que resguardam direitos, compreendidas nas intervenções para reprimir abusos. Noutra esfera, alguns estudiosos apontam a negatividade destacada pelas críticas aos comportamentos assumidos por empresas multinacionais, desde a exploração do trabalho do homem às devastações ecológicas, em meio às contradições e conflitos inerentes, mas que coloca em evidência, diferentes alternativas de desenvolvimento, e que inevitavelmente, além de outros, podemos enfatizar o questionamento à efetividade de regulação – liberalização no setor de energia.
Em relação aos efeitos macro e microeconômicos dos processos de distribuição de energia, através das análises efetuadas, corroboradas pelos especialistas consultados, identificaremos em rápidas pinceladas, um descompasso entre integração econômica e fragmentação política nos últimos anos, gerado pelo processo de globalização, encarando a integração econômica, potencializada pela inovação tecnológica, facilitadora da movimentação do capital e de informação em nível internacional.
Wirna Alves