Projetado por Jean Chalgrin,
o Arco do Triunfo é, ainda e desde sempre, símbolo do patriotismo e orgulho
francês. O Arco
do Triunfo é um monumento, localizado na cidade deParis,
construído em comemoração às vitórias militares de Napoleão Bonaparte, o qual ordenou a sua
construção em 1806. Inaugurado em 1836, a monumental obra detém, gravados, os nomes de 128
batalhas e 558 generais.
Em
sua base, situa-se o Túmulo do
soldado desconhecido (1920).
O arco localiza-se na Praça Charles
de Gaulle, uma das duas extremidades da avenida Champs-Élysées.
Iniciado
em 1806,
após a vitória napoleônica em Austerlitz, o Arc
de Triomphe representa,
em verdade, o enaltecimento das glórias e conquistas do Primeiro
Império Francês, sob a liderança de Napoleão Bonaparte –
seja este oficial das forças armadas, esteja ele dotado da eminente insígnia
imperial.
A
obra, no entanto, foi somente finalizada em 1836,
dada a interrupção propiciada pela derrocada do império (1815).
Com 50 m de altura,
o monumental arco tornou-se, desde então, ponto de partida ou passagem das
principais paradas militares, manifestações e, claro, visitas turísticas.
Diversos elementos
arquitetônicos são dignos de detida e fiel observação. Trinta medalhões,
localizados sob a bela cornija, fazem, cada qual, referência a importantes
batalhas travadas pelo exército francês, dentre as quais Aboukir, Ulm, Austerlitz, Jena, Friedland e Moscou.
O friso, por sua vez,
retrata a partida (fachada leste) e o retorno (fachada oeste) das tropas
imperiais, visto que estas conflitaram em diversas regiões do continente
europeu.
Na fachada leste, os
baixo-relevos aludem à batalha de Aboukir e à morte do general Marceau. À
esquerda, situa-se o Triunfo de
Napoleão. Este belo alto-relevo, de Cortot,
representa a paz e a conquista napoleônica, alcançados pela celebração do Tratado de Viena (1810).
Na alegoria, o imperador francês é coroado pela Vitória e
reverenciado pela extinta Monarquia.
À direita, situa-se a
Partida dos Voluntários de 1792 (obra de François Rude), aptos a defender a recém-instaurada e
revolucionária República. A liberdade, aqui, é representada pela guerreira e
valente mulher, a comandar e a incitar o povo francês. Na fachada oeste, os
alto-relevos impressionam pela intensa carga emotiva. Verifica-se a submissão
do povo ao Estado e a crença, pelos populares, na
vitória das forças armadas.
No interior
dos arcos menores, encimados por interessantes alegorias à marinha, à
infantaria e a outras guarnições, constam gravados inúmeros nomes de
importantes oficiais franceses, assim como diversas localidades nas quais se
travaram decisivas batalhas no âmbito do expansionismo francês – Toulouse, Lille, Luxemburgo, Düsseldorf, Maastricht, Nápoles, Madrid, Porto,
foz do rio Douro e Cairo,
por exemplo.
No solo, situa-se o
memorável Túmulo do
soldado desconhecido ("Ici
repose un soldat français mort pour la patrie"). As cinzas do incógnito
combatente francês, morto durante os sangrentos conflitos da Primeira
Guerra Mundial, ali repousam desde 1920.
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