No
último domingo (03/10/10), surgiu a história de que a ONU estava prestes a
escolher uma astrofísica da Malásia chamada Mazlan Othman para liderar os
esforços internacionais de resposta a visitantes do espaço. Como o artigo do
Sunday Times explicou, Dra Othman é a chefe do Escritório da ONU para Assuntos
do Espaço (UNOOSA).
Porém, um artigo do Blog do Guardian News parece
ter jogado um balde de água fria na história toda. O Guardian informa que a Dra
Othman disse que “isso parece realmente legal, mas eu tenho que negar”. A Dra
Othman foi citada dizendo que participará de conferência na semana que vem
sobre como o mundo lida com “objetos próximos à Terra”.
Isso não pode estar certo a menos que a UNOOSA considere alienígenas
como “objetos próximos à Terra” (como cometas e asteróides). O Guardian não
entrou em contato com o autor do artigo original, mas deve-se deixar registrado
que a Dra Othman deve ir à reunião na Royal Society na próxima segunda-feira
sobre como a ciência e a sociedade respondem aos alienígenas. Se ela fizer um
discurso sobre objetos próximos à Terra, será educadamente levada à câmara de
teletransporte. A Dra Othman participará nesse debate de discussão sobre questões
políticas da ONU que surgem da vida alienígena. Um dos co-painelistas, Frans
Von der Drunk, discutirá o papel da ONU como representante da
humanidade em “qualquer discurso inter-cósmico”. A programação não diz
exatamente sobre o que a Dra Othman discutirá, mas não é preciso ir muito longe
para especular se ela falará o mesmo que disse em janeiro sobre as consequência
da descoberta de alienígenas. Em uma versão de março do discurso que ela escreveu, quando os
alienígenas chegarem “nós devemos ter um lugar para coordenar uma resposta que
leve em consideração todas as sensibilidades relacionadas ao tema. A ONU é um
mecanismo já pronto para tal coordenação.” É claro que ela proporá esse papel
para sua própria agência, então porque negar isso? Então, haverá um embaixador para alienígenas? As distâncias no espaço
são tão vastas que as chances de que chegue qualquer coisa além de um sinal dos
alienígenas é fantasticamente remota. Por outro lado, é mais provável que, se
descobrirmos vida alienígena, ela esteja em alguma forma microbiana sob alguma
pedra em Marte ou algum nos componentes químicos de algum planeta a centenas de
milhões de anos de distância. Ainda assim, outro problema é que já existe outro grupo internacional competindo
pelo direito de lidar com um futuro contato alienígena. Dirigido por Paul
Davies, um expert em astrobiologia da Universidade de Arizona, o Grupo de Tarefa Pós-Detecção SETI opera
sob a égide da Academy of Astronautics, de acordo com a MSNBC. Enquanto os cientistas brigam para saber quem entrará em contato com
alienígenas, a verdade é que serão os líderes dos grandes países como os EUA e
a China, não as agências internacionais, que terão a última palavra sobre quem
dirá o quê. Além disso, se existe algum tema que mostra como a ONU é péssima na
tarefa de estar no comando é esse. Se as tentativas de entrar em contato com a
Dra Othman falharem, mande seu correspondente no dia seguinte, mas dessa vez
com a cara pintada de verde e com três olhos, talvez consiga atrair alguma
atenção. Veja o vídeo: http://www.necn.com/09/27/10/Shocking-revelation-Former-Air-Force-per/landing.html?blockID=319245&feedID=4213 Comentário inútil? Nada melhor do que cientistas
(INTJs) para o papel de diplomatas intergaláticos. As distâncias no espaço são tão vastas que as chances de que chegue
qualquer coisa além de um sinal dos alienígenas é fantasticamente remota. Um civilização realmente avançada seria capaz de criar Worm Holes e encolher as distâncias,
viajando em pouco tempo entre os extremos do universo.
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