Ainda na espera da votação do projeto que estabelece os royalties para as áreas do pré-sal sob o novo modelo de partilha para realizar o primeiro leilão, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) já definiu um novo alvo de estudos para programar futuras licitações na área mais nobre da costa petroleira. A agência lançou licitação para adquirir estudos sísmicos 3D para uma nova área cerca de 100 quilômetros ao norte do Polo de Tupi (hoje Campo de Lula), onde foram feitas as principais descobertas do pré-sal que devem, no mínimo dobrar as reservas brasileiras atuais. A área, denominada Alto de Cabo Frio, por estar localizada bem em frente ao município fluminense, segundo a diretora da ANP, Magda Chambriard, apontou elevado potencial de reservas de petróleo no pré-sal numa primeira sísmica 2D. "Não dá ainda para se falar em volumes porque qualquer coisa que se fale antes da realização de uma sísmica 3D é pura especulação." Nos resta agora, esperar para ver a efetividade e os resultados!
Fonte: Estadão, Economia - Kelly Lima
Outra notícia da ANP, vincula-se à possibilidade da Agência em incluir bônus para conteúdo nacional. Isso porque, As empresas que arrematarem áreas de petróleo e gás na 11ª rodada de licitações e não cumprirem os compromissos de utilização de conteúdo nacional poderão ser punidas em uma eventual 12ª rodada. O governo quer incluir um dispositivo sobre o assunto no edital da 11ª rodada. A nova regra também poderá premiar as companhias que utilizam mais conteúdo nacional dos equipamentos do que prometeram. De acordo com o secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Almeida, o objetivo é evitar que as empresas façam ofertas levando em conta um elevado percentual de conteúdo nacional para suas atividades para vencer a disputa, mas que depois não conseguem cumprir. "Estamos pensando em colocar já no edital da 11ª para inibir a ganância para conseguir os blocos e depois não cumprir o que prometeu", explicou. "O cumprimento ou não da proposta pode influir no próximo leilão", afirmou. Segundo Almeida, são principalmente as empresas que oferecem conteúdo nacional alto no leilão que depois reclamam que a indústria brasileira não consegue atender a demanda.
Fonte: J. Commercio, Economia.
Fonte: J. Commercio, Economia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Gostou?