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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Fórum Social Mundial: Um outro mundo é possível!


Em 'prol' do dialogo internacional, foi sediado em Paris, Fr. o evento: “O papel dos movimentos sociais e cidadãos em relação às mobilizações internacionais”. O seminário é resultado de várias discussões entre os atores franceses do Comitê Internacional do Fórum Social Mundial (FSM), organizações membros da coalizão francesa contra G8-G20 e o grupo de facilitação internacional contra G8-G20. O 1º dia do Seminário foi dedicado ao debate dos processos de mobilização popular que envolve os novos processos com os países árabes, os antigos processos mais ligados ao FSM e o papel dos movimentos no plano internacional. Foi aberta uma sessão plenária sobre os seguintes temas:
a) Onde nós estamos nos movimentos – imagem global dos movimentos e situação dos movimentos;
b) Questões relativas ao FSM como um espaço de convergência;
c) Reflexões sobre o Sistema ONU e a necessidade de fortalecê-lo e democratizá-lo frente à sua marginalização pelo surgimento das diretrizes dos G8 e do G20;
d) FSM e mobilizações (qual o trabalho conjunto de construção de mobilizações – Conferência de Durban sobre racismo e migrações, Duban-COP17, Rio+20, Fórum Alternativo Mundial de Água);
No dia seguinte foi dedicado ao debate sobre o G20. Os participantes se dividiram em três grupos de trabalho: um grupo trabalhou no objetivo estratégico geral que foi mostrar a ilegitimidade do G20 e o avanço na agenda para a “mudança de sistema”. Os outros dois trataram de temas como: o conteúdo e possibilidades de planos de ações conjuntas de Agricultura e Especulação sobre as Commodities Alimentícias e o conteúdo e possibilidade de planos de ações conjuntas sobre Regulação Financeira.
Para finalizar o encontro, os participantes definiram as estratégias de mobilização para o G20, o tipo de trabalho que será realizado junto à mídia, os próximos passos para o trabalho coletivo. Iara Pietricovsky, membro do colegiado de gestão do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), que esteve presente no seminário, considerou as reuniões positivas. “Na minha visão os debates foram bons, mas refletem um pouco da dificuldade das forças da esquerda e dos movimentos sociais europeus mais tradicionais, tais como os sindicais, partidários ou mesmo aqueles que vimos realizando no âmbito do FSM ou das lutas contra-hegemônicas das últimas décadas.”, afirmou.
Fonte: http://www.feminismo.org.br
Através desse encontros, o Fórum Social Mundial abre caminhos para um diálogo cada ver mais 'aberto' em relação às discussões geopolíticas e de desenvolvimento social. Cumprindo o papel que lhes cabe, certamente, Um mundo melhor é possível.
Wirna Alves.


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