Em 'prol' do dialogo internacional, foi sediado em Paris, Fr. o evento: “O papel dos movimentos sociais e cidadãos em relação às mobilizações internacionais”. O seminário é resultado de várias discussões entre os atores franceses do Comitê
Internacional do Fórum Social Mundial (FSM), organizações membros da coalizão
francesa contra G8-G20 e o grupo de facilitação internacional contra G8-G20. O 1º dia do Seminário foi dedicado ao debate dos processos de mobilização
popular que envolve os novos processos com os países árabes, os antigos
processos mais ligados ao FSM e o papel dos movimentos no plano internacional.
Foi aberta uma sessão plenária sobre os seguintes temas:
a) Onde
nós estamos nos movimentos – imagem global dos movimentos e situação dos
movimentos;
b)
Questões relativas ao FSM como um espaço de convergência;
c)
Reflexões sobre o Sistema ONU e a necessidade de fortalecê-lo e democratizá-lo
frente à sua marginalização pelo surgimento das diretrizes dos G8 e do G20;
d) FSM e
mobilizações (qual o trabalho conjunto de construção de mobilizações –
Conferência de Durban sobre racismo e migrações, Duban-COP17, Rio+20, Fórum
Alternativo Mundial de Água);
No dia
seguinte foi dedicado ao debate sobre o G20. Os participantes se dividiram em
três grupos de trabalho: um grupo trabalhou no objetivo estratégico geral que
foi mostrar a ilegitimidade do G20 e o avanço na agenda para a “mudança de
sistema”. Os outros dois trataram de temas como: o conteúdo e possibilidades de
planos de ações conjuntas de Agricultura e Especulação sobre as Commodities
Alimentícias e o conteúdo e possibilidade de planos de ações conjuntas sobre Regulação
Financeira.
Para
finalizar o encontro, os participantes definiram as estratégias de mobilização
para o G20, o tipo de trabalho que será realizado junto à mídia, os próximos
passos para o trabalho coletivo. Iara Pietricovsky, membro do colegiado de gestão
do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), que esteve presente no
seminário, considerou as reuniões positivas. “Na minha visão os debates foram
bons, mas refletem um pouco da dificuldade das forças da esquerda e dos
movimentos sociais europeus mais tradicionais, tais como os sindicais,
partidários ou mesmo aqueles que vimos realizando no âmbito do FSM ou das lutas
contra-hegemônicas das últimas décadas.”, afirmou.
Click aqui e Veja o relatório sobre o seminário
Fonte: http://www.feminismo.org.br
Através desse encontros, o Fórum Social Mundial abre caminhos para um diálogo cada ver mais 'aberto' em relação às discussões geopolíticas e de desenvolvimento social. Cumprindo o papel que lhes cabe, certamente, Um mundo melhor é possível.Wirna Alves.
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